domingo, 15 de abril de 2012

Imóveis mais compactos


Imóveis mais compactos: Mudança na

metragem segue tendências de 

Arquitetura e construção.




Como diz a sabedoria popular, já não se fazem mais apartamentos como antigamente. 

Com a evolução do mercado imobiliário e das tendências em arquitetura e construção, esses imóveis sofreram diversas alterações ao longo dos anos. Algumas vieram para beneficiar os compradores, outras, para aumentar o lucro das empresas do setor.

A principal mudança foi o encolhimento dos imóveis. A fim de reduzir as despesas com obras e tentar aproveitar ao máximo os espaços disponíveis, as construtoras passaram a investir em unidades com cômodos menores e pés-direitos mais baixos, permitindo a construção de mais apartamentos por edifício.

— Por outro lado, como vivemos um período de valorização no mercado imobiliário, essa redução é uma forma de manter os apartamentos com preços acessíveis para os compradores — avalia o arquiteto Augusto César Alves, membro do Conselho de Arquitetura e Urbanismo do Rio de Janeiro (CAU-RJ).

Outra novidade é a supervalorização das áreas comuns dos condomínios. Enquanto a metragem interna dos apartamentos diminuiu, as áreas de lazer cresceram. Os condomínios novos costumam oferecer opções de diversão para quem não quer sair de casa, como piscina, sauna, brinquedoteca, espaço gourmet e academia. São os chamados condomínios-clubes.

Fora de uso
Alguns itens de apartamentos antigos também caíram em desuso: bidês, banheiras ou grandes boxes nos banheiros e os tradicionais quartos de empregada — substituídos por despensas, depósitos ou escritórios.


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